🚫 O preconceito que ninguém quer enxergar
Quando se fala em diversidade no mercado de trabalho, geralmente as discussões giram em torno de gênero, raça ou orientação sexual. Mas há uma forma de discriminação que raramente ganha espaço nessas pautas: o etarismo.
📊 O Brasil está envelhecendo. Em 2022, 10,9% da população tinha 65 anos ou mais, e o índice de envelhecimento já chegava a 55,2 idosos para cada 100 crianças de 0 a 14 anos. Apesar disso, a presença de profissionais mais velhos nas empresas continua mínima. Apenas 5% dos funcionários têm mais de 50 anos, enquanto milhões de trabalhadores com décadas de experiência são descartados do mercado (IBGE, 2022).
A lógica corporativa tem sido ingrata. Profissionais qualificados, que acumulam conhecimento e equilíbrio emocional, são dispensados e substituídos por funcionários mais jovens, muitas vezes inexperientes. Essa troca nem sempre melhora a produtividade — na maioria das vezes, apenas reforça um preconceito estrutural.
📉 Os números do etarismo no mercado de trabalho
- 🔴 7 em cada 10 trabalhadores com mais idade já perderam oportunidades por conta da faixa etária (Indeed, 2023).
- 🔴 Mais da metade se sentiu subestimada em entrevistas ou no trabalho (Indeed, 2023).
- 🔴 36% relataram ter sofrido discriminação explícita (Instituto Locomotiva, 2022).
- 🔴 Quase metade dos gestores evita contratar profissionais acima dos 50 (Catho, 2023).
- 🔴 Seis em cada dez empresas sequer possuem políticas inclusivas para essa faixa etária (Catho, 2023).
🔍 O que as empresas perdem ao ignorar a diversidade etária?
Equipes intergeracionais tomam decisões mais acertadas e têm uma visão de mercado mais ampla. Empresas que valorizam a experiência dos mais velhos ganham em estabilidade, produtividade e retenção de talentos.
O perfil do consumidor também está mudando: pessoas com mais idade continuam ativas, compram e influenciam decisões de compra. Ignorar esse público é perder oportunidades.
💡 Como combater o etarismo dentro das empresas?
- ✅ Rever processos seletivos e eliminar idade como critério excludente.
- ✅ Valorizar a experiência com programas de mentoria e trocas entre gerações.
- ✅ Ampliar a presença sênior em cargos estratégicos.
- ✅ Oferecer treinamentos e requalificação profissional.
- ✅ Comunicar claramente o compromisso com a inclusão geracional.
📢 A comunicação como aliada contra o etarismo
Falar sobre diversidade sem abordar o etarismo é ignorar uma grande parcela da população. Para que uma empresa seja de fato inclusiva, o compromisso com a equidade geracional precisa ser real e transparente.
Aqui na André Tomazela | Estratégia & Comunicação, ajudamos empresas a estruturar uma comunicação que reflita esse compromisso, conectando marcas a um público cada vez mais maduro e exigente.
🚀 Se sua empresa quer construir um ambiente mais diverso e engajar todas as gerações de forma estratégica, podemos ajudar. Vamos conversar?